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Piauí pagará auxílio emergencial de R$ 200 a famílias em extrema pobreza



Governo do Estado do Piauí anunciou nesta sexta-feira (12) que pagará a partir do mês de março um auxílio emergencial para as famílias que vivem em situação de extrema pobreza. O repasse de R$ 200 mensais será feito por seis meses. 

As famílias beneficiadas receberão um cartão para poder receber o auxílio e quem já é beneficiário de algum outro programa de transferência renda do governo federal não será contemplado. É o que explica a governadora em exercício, Regina Sousa. "Quem recebe o Bolsa Família, por exemplo, não será contemplado. O objetivo é incluir aquela pessoas que chamamos de invisíveis dentro dos programas sociais do governo federal", explicou a gestora.

Pra avaliar a situação das famílias piauienses, o governo está procedendo com uma busca ativa. Regina Sousa explica que o auxílio emergencial do Estado do Piauí vai garantir uma renda mínima para esses núcleos familiares até que o Governo Federal consiga inseri-los em seus programas. A estimativa é que pelo menos 8 mil piauienses se incluam no perfil de extrema pobreza e são, portanto, aptos a receberem o benefício.

Este auxílio emergencial pago pelo estado pode ainda vir a substituir a entrega de cestas básicas feitas às famílias em extrema pobreza por conta da crise da pandemia. No entanto, isso só deve acontecer caso o Governo Federal não preste o auxílio necessário a estes grupos.

Busca Ativa

O Busca Ativa é um programa da Sasc, em parceria com a Vice-Governadoria do Estado, e faz parte do programa PRO Social. A iniciativa visa, prioritariamente, ao treinamento de equipes técnicas de 45 municípios para identificação de famílias em situação de extrema pobreza e que ainda se encontram fora dos programas de transferência de renda.

“São famílias extremamente pobres, que estão no Cadastro Único, do governo federal, mas que não são beneficiadas nem com o Bolsa Família, nem com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e nem com o auxílio emergencial. As equipes estão sendo treinadas para fazer a identificação das famílias e também para preenchimento de um questionário próprio do programa Buscas Ativa”, afirma a Janaína Mapurunga, superintendente de Direitos Humanos da Sasc.

“A visita domiciliar é um ponto crucial na identificação das famílias para o Programa Busca Ativa, pois tem como objetivo maior a inclusão dessas em programas sociais estaduais e municipais”, reforça a superintendente. Os treinamentos continuam até a conclusão dos 45 municípios prioritários.



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