86 99924-3051


Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna

Governador prorroga decreto, antecipa feriado para sexta e lockdown de dois dias

O governador Wellington Dias (PT) confirmou na noite deste sábado (20) a decisão de prorrogar por mais uma semana as medidas restritivas para tentar frear a transmissão do novo coronavírus.

Wellington Dias prorroga o decreto, que vence amanhã, até o dia 28, e anunciou antecipação de feriado para a sexta-feira e lockdown parcial para sábado e domingo.

O governo não anunciou o feriado que será antecipado. A Procuradoria Geral do Estado analisa qual é o feriado, levando em conta a legislação municipal, estadual e federal e anunciará somente na segunda-feira. 

Nos três dias (sexta, sábado e domingo) só funcionará os serviços essenciais. O toque de recolher está mantido também apartir das 21 h. 

Após reunião com o COE (Comitê de Operações Emergenciais) do estado, o governador resolveu prorrogar as medidas. Segundo ele, aumenta o número de óbitos no Piauí, chegando a 38 mortes como ontem, a ocupação de leitos que chega ao limite e a dificuldade de aquisição de insumos e medicamentos para os hospitais.

Ocupação de leitos em regiões do estado já chega a 100%, mais de 160 pessoas estão na fila de espera de um leito de UTI ou enfermaria. 

Nos três dias ficam suspensas todas as atividades econômico-sociais, com exceção das seguintes atividades consideradas essenciais:

Mercearias, mercadinhos, mercados, supermercados, hipermercados, padarias e produtos alimentícios;

Farmácias, drogarias, produtos sanitários e de limpeza;

Oficinas mecânicas e borracharias;

Lojas de conveniência e lojas de produtos alimentícios situadas em rodovias estaduais e federais, exclusivamente para atendimento de pessoas em trânsito;

Postos revendedores de combustíveis e distribuidoras de gás;

Hotéis, com atendimento exclusivo dos hóspedes;

Distribuidoras e transportadoras;

Serviços de segurança pública e vigilância;

Serviços de alimentação preparada e bebidas exclusivamente para sistema de delivery ou drive-thru;

Serviços de telecomunicação, processamento de dados, call center e imprensa;

Serviços de saúde, respeitadas as normas expedidas pela Secretaria de Saúde do Estado do Piauí;

Serviços de saneamento básico, transporte de passageiros, energia elétrica e funerários;

Agricultura, pecuária, extrativismo e indústria;

Bancos e lotéricas.

 

O governo mantém as medidas adotadas no decreto n.º 19.529, de 14 de março de 2021. Ficam suspensas as atividades que envolvam aglomerações, funcionamento do comércio até as 17h e shopping centers das 12h às 20h; proibição da circulação de pessoas das 21h às 5h.

“Concluímos a reunião com a presença de vários membros da sociedade onde foi apresentada uma dura situação. Ontem (19), tivemos esse crescimento brusco para 38 óbitos (por Covid-19). Infelizmente, há uma fila para vagas de UTI e leitos clínicos e ainda uma situação que afeta o Brasil inteiro na área do abastecimento hospitalar (de medicamentos que compõem o chamado kit intubação). Aprovamos a prorrogação de medidas até o próximo domingo (28) com medidas mais restritivas na sexta, sábado e domingo para ver se a gente consegue colher bons resultados na redução da transmissibilidade, adoecimento internações e óbitos para salvar vidas no Piauí”, afirmou Wellington Dias.

A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Mírian Parente, integrante do COE Ampliado, apoia a decisão e manutenção das medidas restritivas. “A gente entende que a transmissibilidade só vai diminuir se a gente, de fato, aumentar as medidas de restrição. Esse é o posicionamento do conselho e nos manifestamos junto com a OAB e outros conselhos”.

O vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Teresina (Sinduscon), Guilherme Fortes elogiou a medida. “Ouvir a sociedade é muito importante, que é o que está fazendo agora. A sugestão de parar na sexta, que podemos fazer local, é importante. Se nós fecharmos um lockdown semanal, não vamos conseguir. As polícias têm outros focos, não dá pra fazer a fiscalização geral, teremos desobediência. A ideia de parar na sexta é a mais acertada no momento”, avaliou.

Estoque para 20 dias

“Nos hospitais, temos estoque destes medicamentos para 10 dias e, no depósito, para outros dez dias. Porém, estamos agilizando um sistema de compra e tivemos uma agenda técnica ontem com a equipe técnica do ministério para garantir a compra. Fizemos contato com os fornecedores, que são produtores diretos, credenciados no Ministério da Saúde e prometeram nos fornecer para sairmos dessa linha de risco”, explicou o governador.

“Em relação ao isolamento, o governador disse que o Piauí evoluiu nos últimos dias. “O Piauí chegou a um índice de 2.8. Agora, em março, ficamos em torno de 1.5 e na última semana chegou a 1.3. O objetivo é reduzir para abaixo de 1. No nosso melhor período, chegamos a 0.54-0.70 que é um bom parâmetro. Estamos trabalhando para derrubar essa transmissibilidade. O objetivo é ir para abaixo de 1”, relatou. O governador também ressaltou que os laboratórios do Butantan e Fiocruz regularizaram e aumentaram a produção de vacinas e nas próximas semanas deve haver a adição de imunizantes como a Sputinik russa, além do esforço de ex-presidentes e de conversas com países como EUA, Coréia do Sul e Reino Unido a fim de obter mais doses para o Brasil.

A coordenadora da Central de Regulação da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Luciane Formiga, apresentou dados durante a reunião que mostram um forte crescimento no número de pacientes em fila de espera para leitos de UTI ou clínicos. No dia 1º de março eram 12 pacientes; no dia 19, eram 162. “Por mais que se amplie leitos, não temos insumos, equipes e equipamentos que deem conta de uma demanda desta, que cresceu mais de 12 vezes. Não temos como ampliar a rede nesta mesma proporção. É impossível. São pacientes graves que dependem de um alto fluxo de oxigênio”, ponderou.

O governador Wellington Dias assegurou que o Estado ampliou os leitos ao máximo. “Não há pessoal. Não há profissionais. Só é possível abrir leitos onde há profissionais. Nas unidades onde havia dez leitos (de UTI), ampliamos para 20. Eu chamo atenção e é importante alertar aquelas pessoas que pensam que a saída é mais leitos. Essa saída não existe nem no aqui nem em qualquer lugar do Brasil. Em dado momento, a gente até poderia abrir uma chamada e vinham profissionais de outros estados. Agora nem isso mais, porque esgotou geral. É um drama que queria destacar”, explicou.

O secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, reforçou a necessidade de evitar mais contaminações para desafogar o sistema e profissionais de saúde. “A gente não tem condição de dizer que vai existir novos leitos. Os leitos que estão surgindo são da extrema capacidade dos nossos diretores. Precisamos ter o corte da transmissão. O caminho é o da ciência para cortar a transmissibilidade”, disse Florentino Neto. 

 

(Com informações do governo do estado)
Cidadeverde.com

Após decreto que antecipou feriado, Piauí registra maior isolamento do Brasil

O Governador Wellington Dias divulgou, nesta sexta- feira (19), o resultado do isolamento social feito a partir das medidas restritivas e da antecipação do feriado do Dia do Piauí para a quinta-feira (18), na qual surtiu efeitos positivos no índice de isolamento social da população, que atingiu 44,90%, o maior índice do Brasil. O segundo lugar, ficou o estado do Pará, com 43,03%, seguido do Amapá, com 41,98%.

Os dados são da startup In Loco, empresa que faz levantamento através do georeferenciamento das pessoas via satélite. As medidas restritivas têm como objetivo conter a segunda onda da doença, diminuir a transmissibilidade e, consequentemente, o adoecimento e a procura por leitos clínicos e de UTIs.

O governador Wellington Dias agradeceu a população, ao setor público e privado, ao municípios por terem aderido ao isolamento proposto e disse que os resultados serão vistos. “A antecipação do feriado do Dia do Piauí, aprovado em lei para antecipação para 18 de março de 2021, com o apoio do nosso povo, deu resultado e foi de ajuda para conter o coronavírus. Pela In Loco, há um acréscimo de mais 10 pontos percentuais para regiões com elevada população rural como o Piauí, o que significa que devemos ter alcançado 54,9% da população fora de circulação. Já temos redução na transmissibilidade e esperamos, na próxima semana, cair, não só transmissibilidade, mas também adoecimento, internações e óbitos no Piauí”, projeta o chefe do executivo piauiense.

Capacidade de ampliação de leitos chega ao limite e governador faz apelo: "colaborem"

O governador Wellington Dias (PT) afirmou na tarde desta sexta-feira (19) que a capacidade de ampliação de leitos para pacientes com covid-19 chegou ao limite no Piauí. Segundo ele, 400 leitos clínicos e 150 de UTIs foram instalados só este ano. Diante da situação, o chefe do Executivo estadual fez um apelo para que as pessoas cumpram as medidas restritivas. Até domingo em todo o estado só deve funcionar atividades essenciais.

"Os nossos profissionais estão exaustos e a capacidade de ampliação de leitos já chegou ao limite. Faço um apelo: colabore com as medidas de restrição. Estamos em um momento muito difícil e a colaboração de todos é fundamental", disse em uma rede social.

Wellington Dias lembrou que hoje foram instalados mais dez leitos no Hospital Getúlio Vargas (HGV), que está com 95% das UTIs ocupadas. 

"Só nos primeiros meses deste ano, abrimos quase 400 leitos clínicos, 150 leitos de UTI e quatro de estabilização. Com o esforço das nossas equipes, hoje conseguimos instalar mais 10 leitos de UTI no Hospital Getúlio Vargas", afirmou Wellington Dias.

Com a ampliação, o HGV vai contar com 90 leitos de UTIs. Destes,  70 são exclusivos para paciente com Covid-19. 

Nesta sexta-feira completa 1 ano do aparecimento dos primeiros casos de covid-19 no Piauí. No 19 de março do ano passado, a Sesapi anunciava a chegada do coronavírus no estado com o registro de 3 casos.

Falta de leitos

Na quarta, um idoso morreu no chão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Promorar, na zona Sul de Teresina. Sem maca ou  leitos disponíveis, ele recebeu atendimento no chão da sala vermelha, setor da unidade de saúde para pacientes em estado grave. A vítima chegou com complicações cardiorespiratórias carregado nos braços por um familiar. O resultado do exame que vai confirmar se ele estava com Covid-19 ainda não saiu. Cidadeverde.com

Bolsonaro: em todo local tá morrendo gente; aqui virou guerra contra o presidente

Pressionado a dar respostas rápidas e efetivas à crise econômica, social e sanitária em que o País está mergulhado, o presidente Jair Bolsonaro passou boa parte da conversa que teve hoje com apoiadores criando justificativas para o atraso de seu governo na compra de vacinas contra a covid-19. Bolsonaro disse até que a questão da pandemia no Brasil virou "uma guerra contra o presidente" e desafiou os seus simpatizantes a apontar um só país no mundo que esteja "tratando bem" a questão do combate à doença. "Um dos raros países no mundo onde querem derrubar o presidente é aqui", disse.

"A gente pergunta aí, qual país do mundo que está tratando bem a questão do covid? Aponte um. Todo local está morrendo gente. Agora, aqui virou uma guerra contra o presidente", afirmou a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada nesta manhã de quinta

Segundo o "Our World in Data", ligado à Universidade de Oxford, atualmente o Brasil ocupa a 11ª posição em número absoluto de vacinados e o 89º lugar, se levado em consideração o porcentual da população que já foi vacinada. O Brasil já registra mais de 285 mil mortes por covid-19.

Bolsonaro disse ter perdido um tio no mês passado, mas, na verdade, era só uma informação para simular uma situação e estimular a pergunta que, segundo ele, já virou rotina. "Foi de covid?", questionou um simpatizante, confirmando a hipótese do presidente. Bolsonaro, então, emendou dizendo que ultimamente "parece que só se morre de covid". Em declarações anteriores, o presidente já questionou e colocou em dúvida o número de mortes pela covid-19.

"Os hospitais estão com 90% das UTIs ocupadas. Agora, o que a gente precisa fazer: quantos são de covid e quantos são de outras enfermidades?", questionou, induzindo os presentes a acreditarem que isso não é feito. As Secretarias de Saúde dos Estados divulgam diariamente dados específicos de covid-19, com taxas relativas à ocupação de leitos voltados para pacientes de covid.

O presidente citou também haver falta de imunizantes para o governo comprar. "Quando eu digo me apresente um país onde está dando certo o combate a covid: não tem. Esses caras que querem me derrubar o que fariam no meu lugar? 'Ah comprar vacina'. Onde é que tem vacina para vender? Onde é que tem?", indagou.

Em mais uma justificativa, sem mencionar o nome do imunizante nem dos laboratórios, Bolsonaro desacreditou a importância das vacinas e fez referência à suspensão em países europeus do uso da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. Alemanha, França, Espanha, Portugal e Itália suspenderam por precaução a aplicação após relatos de casos de trombose, relação que não está comprovada com o uso do imunizante.

"Tem uma vacina que tem uns dez países que não vão aplicar mais, estão sabendo, né? Aí tem um cara que ligou para mim, um cara inteligente, 'por que você não compra essa vacina?'. Cara, se os países não estão aplicando é no mínimo um lote suspeito. 'Ah, mas não tem problema'. A que ponto chegou a cabeça de algumas as pessoas."

O presidente também citou, sem dizer o nome, uma empresa produtora de vacinas com 20 milhões de doses disponíveis, mas sem ainda ter entrado com a documentação para ter o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Agora, como o mundo está precisando e vacinas por que outros países não compram esses 20 milhões de doses? Por que querem vender para nós, sem certificação, sem nada? Isso é lobby? Comigo não vão fazer", declarou.

Tentando, mais uma vez, justificar o atraso do governo para negociar e adquirir imunizantes, Bolsonaro disse que no ano passado quis comprar, mas não quiserem vender. "No ano passado quando a gente queria comprar a vacina, (disse) eu pago depois que passar pela Anvisa. Ninguém queria vender". Ele afirmou ainda que caso tivesse comprado vacinas que eventualmente não tivessem o registro aprovado pela Anvisa poderia se acusado de "negociata".

O Brasil, porém, começou com muito atraso a negociar vacinas. A vacinação começou este ano apenas com os imunizantes Coronavac e da Astrazeneca, mas em quantidade insuficiente para vacinação em grande escala. O governo federal corre agora contra o tempo para recuperar o tempo perdido e conseguir firmar novos contratos que garantam mais doses ao País.

Na conversa com apoiadores, Bolsonaro disse que "lamenta qualquer morte". O mandatário também voltou a criticar medidas de fechamento do comércio. Ele destacou o nível de desemprego e que "famílias pobres ficaram miseráveis", além de pioras na educação. "Estamos nos transformando em um país de pobres aqui", disse, ao criticar novamente o fechamento do comércio e o lockdown.

 

 

Fonte:Estadão 



Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna Banner Botão Coluna