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Enem: mais de 133 mil farão prova no Piauí e candidato que não usar máscara será eliminado

O primeiro dia de provas presenciais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontece no próximo domingo (17). Devido à pandemia da Covid- 19, uma série de medidas foram adotadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) incluindo o uso obrigatório de máscara, cujo o não uso é um dos critérios de eliminação do candidato. No Piauí, 133.786 candidatos se inscreveram na versão impressa. 

"O participante que não utilizar a máscara cobrindo totalmente o nariz e a boca, desde sua entrada até sua saída do local de provas, ou recusar-se, injustificadamente, a respeitar os protocolos de proteção contra a COVID-19, a qualquer momento, será eliminado do exame, exceto para os casos previstos na Lei n.º 14.019, de 2020", informou o Inep. 

No primeiro dia, serão aplicadas 45 questões objetivas de Linguagens e Códigos e 45 de Ciências Humanas, além da redação. As provas terão cinco horas e meia de duração, começando às 13h30 e terminando às 19h30.

O participante poderá levar mais de uma máscara para troca ao longo do dia. As máscaras serão verificadas pelos fiscais para evitar possíveis infrações, respeitando a distância recomendada. Durante a identificação, será necessária a higienização das mãos com álcool em gel próprio ou fornecido pelo aplicador, antes de entrar na sala de provas. O uso de máscara será obrigatório também para os aplicadores e acompanhantes de mães que estiverem amamentando. 

Devido à pandemia, o número de participantes foi reduzido para aproximadamente 50% da capacidade máxima de cada sala.

LANCHES

A vistoria de lanches e a revista eletrônica nos locais de provas, por meio do uso de detector de metais, também deverão respeitar os protocolos de prevenção contra a Covid-19. Só será permitida a retirada da máscara para alimentação ou ingestão de líquidos.

DISTANCIAMENTO

As escolas serão higienizadas antes da aplicação do exame e organizadas também para garantir um distanciamento social adequado. 


PARTICIPANTES COM COVID-19 OU OUTRA DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS 

Pessoas acometidas ou com sintomas de Covid-19 e outras doenças infectocontagiosas, nos dias de realização das provas, não devem comparecer aos locais de aplicação. Nesses casos, a condição deverá ser comunicada, por meio da Página do Participante, antes da aplicação do exame.

São doenças infectocontagiosas para fins de solicitação de reaplicação do Enem 2020 impresso: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e Covid-19. 

Para a análise da possibilidade de reaplicação, o participante deverá inserir, obrigatoriamente, no momento da solicitação, documento legível que comprove a doença. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. 

Os participantes que apresentarem sintomas na véspera ou no dia da prova deverão procurar o serviço de saúde para diagnóstico e informar sua condição por meio da Página do Participante e pela Central de Atendimento (0800 616161), primando pela segurança da saúde coletiva. A aprovação ou a reprovação da solicitação de reaplicação deverá ser consultada na Página do Participante.

Estudantes tentam se proteger da Covid ao encarar Enem e vestibulares

Eles estudaram de máscara dentro de casa, estão há meses sem ver os pais e deixaram de sair até mesmo para ir ao mercado. Com receio de perder os vestibulares por estarem contaminados com o coronavírus, estudantes adotaram medidas de isolamento mais rígidas nas últimas semanas.

Depois de terem sido adiados por causa da pandemia, os principais vestibulares do país acontecem agora no momento em que o país enfrenta uma escalada de casos e mortes pela Covid-19.

Em todos eles, o regulamento impede a participação de candidatos com sintomas ou suspeita da doença. No entanto, nos principais exames, como o Enem e Fuvest, não foi estabelecido nenhum mecanismo, como controle de temperatura dos inscritos, para evitar que pessoas infectadas acessem os locais de prova.

Por isso, estudantes, principalmente aqueles que vão fazer mais de um vestibular, temem ser infectados exatamente nos locais de prova. É o caso de Giovanna Cury, 18 anos, que tenta uma vaga em medicina e vai fazer 8 exames até o fim de janeiro.

Asmática, ela estava isolada em casa desde março, com saídas apenas para ir ao mercado. Mas, desde dezembro, quando fez vestibulares de faculdades particulares, passou a enfrentar situações de aglomeração.

"O momento em que mais me senti em risco durante a pandemia foi durante o vestibular. As pessoas ficam aglomeradas nos portões de prova, muitas sem máscara. Tenho receio pela minha saúde e também por perder as provas caso seja infectada", diz.

Além da entrada tumultuada, ela teme que candidatos, com a doença ou suspeita dela, não deixem de ir fazer a prova. Por isso, planeja usar duas máscaras e não comer durante os exames para diminuir o risco de se contaminar.

"Testei em casa usar uma máscara por cima da outra e me acostumei. Nas provas que já fiz, eu só as abaixei rapidamente para beber água. Não tive coragem de comer nada."

Gilberto Alvarez, diretor do cursinho da Poli, conta que, nas últimas semanas, muitos estudantes procuraram professores e orientadores para perguntar se devem fazer as provas. A principal preocupação deles é contrair o vírus e infectar os familiares.

"Muitos estão desesperançosos com a prova porque tiveram dificuldade de estudar, vivenciaram a perda de parentes, desemprego. Já estão desmotivados e agora enfrentam o medo da contaminação", diz.

O cursinho orientou que façam as provas e redobrem os cuidados de higiene e distanciamento social. No entanto, Alvarez defende que um novo adiamento das provas seria a melhor opção, tanto do ponto de vista emocional dos candidatos, como para conter o avanço da pandemia no país.

O Enem, que tem quase 6 milhões de inscritos, é a prova vista como mais preocupante. Nesta sexta (8), a Defensoria Pública da União entrou com uma ação na Justiça Federal para o adiamento do exame.

"É falta de sensibilidade humana realizar uma prova com esse tamanho neste momento. Os jovens estão ansiosos, tiveram dificuldade de estudar e estamos no meio de uma segunda onda da doença", diz Alvarez.

Com medo de ser infectada, Carla Souza, 20, está isolada em casa com os pais desde o início de dezembro. Ela pediu às irmãs para que não passassem o Natal juntos e está sem ver o namorado há mais de um mês.

"Estudei o ano inteiro, com todas as dificuldades que a pandemia trouxe, e tenho medo de não poder fazer as provas se ficar doente", conta. Ela tenta uma vaga em direito na USP.

Ela estuda no cursinho Poliedro e recebeu a orientação de estudar de máscara em casa para se acostumar com a proteção. Para a adaptação, também tem feito exercício de respiração.

"Testei vários tipos de máscara até encontrar a que me deixasse mais confortável. Nas últimas semanas, tenho estudado todo o tempo com a proteção facial para não estranhar, mas ainda assim é um pouco incômodo."

Vitor Ricci, coordenador do Curso Poliedro, diz que a ida ao vestibular tem sido o primeiro contato de grande circulação de muitos estudantes, já que a maioria preferiu continuar estudando em casa mesmo com a liberação para a reabertura parcial das escolas em São Paulo.

"Eles estão há meses se cuidando, se isolando para evitar o contágio, e precisam ir pela primeira vez a um local com muitas pessoas. Isso tem aumentado a ansiedade e medo dos alunos."

O maior receio relatado é que pessoas doentes escondam os sintomas para não perder a data da prova e, portanto, a chance de uma vaga na universidade.
No vestibular da Unicamp, na última quinta (7), um candidato foi desclassificado após apresentar sintomas relacionados à Covid-19. O caso foi detectado após aferição de temperatura quando um fiscal suspeitou da doença, mas o procedimento não foi adotado para todos os participantes.

"Os vestibulares adotaram poucos procedimentos de segurança, a única garantia é da responsabilidade de cada um, o que é bem complicado em um processo seletivo tão disputado", diz Tobias Prado, 20, que quer uma vaga em psicologia na USP.

 

 

Fonte:Folhapress

 

Escolas estaduais iniciam ano letivo com aulas remotas no dia 25 de janeiro

A Secretaria de Estado da Educação do Piauí (Seduc) confirmou nesta quinta-feira (07) que o ano letivo 2021 da rede pública estadual de ensino está marcado para iniciar no dia 25 de janeiro com aulas remotas.

O período letivo será iniciado somente com aulas remotas, apesar da autorização de ter aulas presenciais. Após cada escola fizer o próprio diagnóstico, que é a  escuta da comunidade escolar quanto ao retorno presencial, será encaminhado o plano de retomada à Seduc. A escolha por aula remota ou híbrida não acontece no momento da matrícula. 

As matrículas estão abertas desde o dia 18 de dezembro de 2020 e seguem até o dia 15 de janeiro de 2021.  Os interessados deverão realizar a matrícula on-line por meio do site da Seduc (www.seduc.pi.gov.br/matricula).

O Comitê de Operações Emergenciais (COE) autorizou o retorno das creches e aulas presenciais nas escolas; VEJA PROTOCOLO.

Em 2020, a Seduc estava com 228 mil alunos matriculados em 658 escolas espalhadas por todo o estado. A expectativa é de que o número de alunos se mantenha na mesma média em 2021. 

"O retorno será gradativo e seguro. As escolas deverão fazer o diagnóstico de retorno das aulas após o dia 25 de janeiro.  Nós vamos emitir uma portaria com um cronograma para para que as escolas as escolas possam organizar o seu plano de retomada. Ao mesmo tempo que iniciaremos as aulas remotas, de forma paralela, a escola vai fazer a escuta ativa da comunidade escolar para apresentar o cronograma para a possibilidade de retorno híbrido”, explica a diretora da Unidade de Ensino Aprendizagem (UNEA), Maria José Mendes.

A diretora explica que as escolas vão ouvir a comunidade escolar: pais, alunos e professores. No diagnóstico, eles vão relatar se querem aulas remotas ou híbridas, levando em consideração as particularidades de cada escola. A escola também fará o mapeamento de alunos e professores com comorbidades. A diretora comenta que todas as séries e modalidades serão ouvidas.

Além disso, a diretora comenta que todas as escolas passarão por readequação dos protocolos de segurança sanitária devido a pandemia da covid-19, apesar de já terem passado por adaptação de estrutura em setembro de 2020. “Muitas escolas já foram preparadas para o retorno, fizeram a implementação dos protocolos, mas mesmo assim vamos fazer essa avaliação interna, adequar o que for preciso, para que os professores, alunos e pais se sintam seguros”.

Documentos 

A Seduc destaca que “toda a documentação necessária e demais informações sobre as matrículas da rede estadual de educação, referente ao ano de 2021, constam no Edital de Matrículas 2021”. 

A diretora Maria José Mendes esclarece que a matrícula exige o uso obrigatório do CPF do aluno a ser matriculado. "Caso o estudante ainda não tenha CPF, pode expedir o documento no site da Receita Federal ou em qualquer agência dos Correios".

A Seduc ressalta que o estudante com dificuldade de acesso à internet poderá procurar o laboratório de informática das escolas para realizar o processo de matrícula. 

Confirmação presencial 
A Seduc também esclarece que “a confirmação presencial é a fase na qual será efetivada a matrícula na escola ou centro e ocorrerá através de registro em livro de matrícula, ficha individual e com a entrega da documentação exigida no Edital”.

“A confirmação da matrícula nova acontecerá no período de 18 a 22 de janeiro de 2021, conforme agendamento da escola, em atendimento ao Protocolo Sanitário”. 
 


Cidadeverde.com 

Combater a fome, conter a Covid-19 e levar esperança a milhares de famílias são algumas das realizações da LBV em 2020

Mais de três milhões de quilos em doações foram entregues pela Instituição nas cinco regiões do país.

 

2020: um ano de grandes desafios para pessoas no mundo inteiro. No Brasil, não foi diferente. Além de causar milhares de mortes, apandemia do novo coronavírustambém afetou fortemente a vida das famílias mais vulneráveis, que já enfrentavam outros problemas sociais em todo o país.

 

Neste momento de desafio coletivo, há de se destacar a Solidariedade e a generosidade do povo brasileiro, das pessoas de Boa Vontade que se uniram, se mobilizaram, fizeram a diferença e ajudaram a salvar milhares de vidas da fome e do contágio pela Covid-19.

 

De Norte a Sul do país, a Legião da Boa Vontade (LBV), com suas equipes de trabalho e seus voluntários, percorreu diversas comunidades do país para levar alimentos, kits de limpeza, entre outras doações. Foram mais de três milhões de quilos em donativos entregues em 185 cidades brasileiras, impactando mais de 170 mil pessoas.

 

Mobilizar pessoas, arrecadar as doações, fazer a triagem, higienizar os itens, montar as cestas de alimentos e os kits de limpeza e entregar os donativos com toda a segurança e os cuidados recomendados pelas autoridades de saúde, tanto para as equipes de trabalho quanto para os atendidos, foram algumas das atividades realizadas pela LBV. E assima Instituição agiu de março a dezembro de 2020, sem cessar, até porque as demandas sociais aumentaramem decorrência do desemprego, da falta de renda pela perda de serviços informais, entre outras situações. Essa é apenas uma parte da ação humanitária da Legião da Boa Vontade, pois o trabalho realizado por ela em suas 82 unidades (escolas, abrigos e Centros Comunitários de Assistência Social) de atendimento a crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e gestantes continuou por meio da ação de educadores, psicólogos, assistentes sociais, professores, enfermeiros, fisioterapeutas, gestores sociais e uma infinidade de profissionais atuando nas atividades essenciais e na linha de frente da Entidade.

 

Por isso, a Legião da Boa Vontade agradece a todos os seus doadores, amigos, parceiros, profissionais da mídia, influencers, artistas, equipes de trabalho, voluntários e tantos outros anônimos e não anônimos que se uniram a essanobre causa para salvar vidas e ajudar a socorrer quem mais precisa. A pandemia ainda continua, mascom a Solidariedade e a união de todos vamos vencer mais esse desafio coletivo.

 

Colabore você também, e ajude a transformar a vida de milhares de famílias. Em Teresina/PI o Centro Comunitário de Assistência Social da LBV está localizado na RuaAnísio de Abreu, 2470- Marquês de Paranaguá. Telefone (86) 3213-3099.

 

 

UFPI discute retornar aulas em março com sistema híbrido de ensino

A Universidade Federal do Piauí (UFPI) estuda adotar, a partir de março, o sistema híbrido de ensino para iniciar o período 2020.2. A modalidade consiste no rodízio entre aulas remotas e presenciais, desde que sejam  garantidas as condições de segurança de alunos e professores. 

O cenário sanitário da pandemia de Covid-19 vai ser o principal norteador do formato que vai prevalecer no retorno das aulas na UFPI. A UFPI também está levando em conta as medidas adotadas pelo Estado e pelas prefeituras municipais nas cidades em que a universidade está presente.

As diretrizes, que  ainda precisam de decisões colegiadas, especialmente dentro nos Conselhos, começaram a ser apresentadas em uma sequência de reuniões realizada nos últimos dias pelo reitor Gildásio, incluindo discussão com a Pró-Reitoria de Graduação. 

A UFPI está fazendo uma avaliação do funcionamento do atual semestre, que termina no final do mês. Essa avaliação será complementada com as informações sanitárias para a definição do formato das atividades letivas que começam em março. 

Graduação ficou para trás
No ano passado, a UFPI adotou ritmos diferentes para seus diversos setores. Na Educação a Distância – que tem cerca de 8 mil alunos –, as atividades praticamente não foram interrompidas durante a pandemia, e está concluindo o segundo semestre de 2020. 

Nos colégios técnicos, as aulas foram retomadas ainda no final do mês de maio, no modelo remoto. Por sua parte, os cursos de pós-graduação retomaram as atividades na primeira semana de junho e também concluíram o ano letivo em dezembro.

Mas houve um atraso nos cursos de graduação, que ainda não terminaram o primeiro semestre de 2020. O semestre interrompido em março foi reiniciado somente em novembro junto com o cancelamento de diversas disciplinas. 

Alguns cursos cancelaram boa parte das disciplinas, como foi o caso do curso de Educação Física, que viu sua grade reduzida praticamente à metade.

Nas reuniões realizadas nos últimos dias, o reitor Gildásio Guedes deu ênfase aos cuidados sanitários. Isso porque há uma cobrança especialmente entre os alunos para retomadas de atividades presenciais e a reitoria destaca que a segurança da comunidade universitária deve nortear o modelo a ser adotado.



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