UFPI discute retornar aulas em março com sistema híbrido de ensino
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- Categoria: Educação
- Publicado: Sexta, 08 Janeiro 2021 07:29
- Escrito por Redação
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) estuda adotar, a partir de março, o sistema híbrido de ensino para iniciar o período 2020.2. A modalidade consiste no rodízio entre aulas remotas e presenciais, desde que sejam garantidas as condições de segurança de alunos e professores.
O cenário sanitário da pandemia de Covid-19 vai ser o principal norteador do formato que vai prevalecer no retorno das aulas na UFPI. A UFPI também está levando em conta as medidas adotadas pelo Estado e pelas prefeituras municipais nas cidades em que a universidade está presente.
As diretrizes, que ainda precisam de decisões colegiadas, especialmente dentro nos Conselhos, começaram a ser apresentadas em uma sequência de reuniões realizada nos últimos dias pelo reitor Gildásio, incluindo discussão com a Pró-Reitoria de Graduação.
A UFPI está fazendo uma avaliação do funcionamento do atual semestre, que termina no final do mês. Essa avaliação será complementada com as informações sanitárias para a definição do formato das atividades letivas que começam em março.
Graduação ficou para trás
No ano passado, a UFPI adotou ritmos diferentes para seus diversos setores. Na Educação a Distância – que tem cerca de 8 mil alunos –, as atividades praticamente não foram interrompidas durante a pandemia, e está concluindo o segundo semestre de 2020.
Nos colégios técnicos, as aulas foram retomadas ainda no final do mês de maio, no modelo remoto. Por sua parte, os cursos de pós-graduação retomaram as atividades na primeira semana de junho e também concluíram o ano letivo em dezembro.
Mas houve um atraso nos cursos de graduação, que ainda não terminaram o primeiro semestre de 2020. O semestre interrompido em março foi reiniciado somente em novembro junto com o cancelamento de diversas disciplinas.
Alguns cursos cancelaram boa parte das disciplinas, como foi o caso do curso de Educação Física, que viu sua grade reduzida praticamente à metade.
Nas reuniões realizadas nos últimos dias, o reitor Gildásio Guedes deu ênfase aos cuidados sanitários. Isso porque há uma cobrança especialmente entre os alunos para retomadas de atividades presenciais e a reitoria destaca que a segurança da comunidade universitária deve nortear o modelo a ser adotado.