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Piauí vai receber mais 32.400 doses e continuará vacinação dos idosos de 80 a 84 anos

O Piauí recebe mais 32.400 doses da CoronaVac para continuidade da vacinação dos trabalhadores da saúde e dos idosos de 80 a 84 anos, na tarde desta quarta-feira (03). O lote faz parte da campanha de vacinação contra a Covid-19.  

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) esclarece que “este lote de 32.400 doses contemplará 1,8% dos trabalhadores da saúde e 46% da população na faixa etária de 80 a 84 anos”.

O Ministério da Saúde enviou a primeira e a segunda dose dos imunizantes.

O secretário estadual de Saúde, Florentino Neto, comenta que esse lote irá avançar a vacinação no estado. No entanto, a população precisa manter os cuidados preventivos. 

“Essas vacinas irão ajudar no avanço da vacinação no nosso estado, mas queremos lembrar a população que ainda precisamos manter as medidas de enfrentamento à pandemia, pois estamos em um momento muito delicado, em todo o país”, diz.

Florentino Neto ressalta que as vacinas serão encaminhadas aos municípios, para que executem a vacinação, assim que as doses chegarem ao estado. 

Vacinação até às 14h do dia 03/03/2021

  • Total: 103.614 pessoas já receberam a vacina
  • 1ª Dose: 80.940 pessoas 
  • 2ª Dose: 22.674 pessoas

 
O Governo do Piauí disponibiliza uma página eletrônica para acompanhar a vacinação. A página é chamada de “Vacinômetro” e pode ser acessada no link a seguir: http://saude.pi.gov.br/

Estudo Ufpi/ Fiocruz aponta colapso em região e prevê 23 mortes diárias no Piauí

As projeções para os próximos meses, realizadas pelo Núcleo de Estudo em Saúde Pública da Ufpi (Universidade Federal do Piauí), em parceria com a Fiocruz, indicam que o Piauí atingirá um pico de 23 mortes diárias por Covid-19 em 14 de maio nas condições atuais. 

Veja todos os dados do relatório da UFPI/FIOCRUZ

O estudo foi apresentado por professores e pesquisadores da Ufpi para a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi).  Hoje o relatório, que contou com ajuda do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), da Universidade de Washington, será apresentado também ao governador Wellington Dias (PT) que deverá anunciar novas medidas restritivas. 

O relatório apontou ainda que o Piauí já enfrenta colapso na saúde na região Norte com tendência de se agravar ainda mais a região “Entre Rios”, que fica a capital, Teresina. De acordo com os pesquisadores, o Piauí vive o momento mais letal da pandemia.  

Segundo o estudo, no cenário atual, com o ritmo de cobertura vacinal lento e sem medidas restritivas mais duras, o estado chegará a marca de 4.763 mortes por Covid-19 em 1º de junho. 

Pelas projeções, no pior cenário, sem o uso adequado de máscaras por pelo menos 95% da população e sem medidas restritivas, haverá registro de 5.014 mortes com 31 óbitos por dia. Com a população usando máscaras, o índice de mortes cai para 7 mortes por dia.

O grupo de trabalho da Ufpi acompanha a evolução da pandemia desde abril do ano passado.

O professor/pesquisador Emídio Matos, que integra os estudos, destaca que os cenários não são nada animadores e que há registro de colapso em algumas regiões, já que não há mais vagas de leitos de UTIs.

“Já existe território no Piauí em colapso. E não adianta abrir vagas de UTI se não tem equipe, não tem insumos. Levantamento junto as Secretarias de Saúde só três estados têm capacidade de aumentar em 30% os leitos”, afirmou o professor.

Emídio Matos disse que a população caminha para uma “chuva ácida” e que os governantes não estruturaram a atenção básica para combater as doenças como a Covid-19.

Os pesquisadores recomendaram medidas mais duras como lockdown nacional, aumento de testagem, abertura de mais leitos de UTIs e campanha de uso de máscaras, evitar aglomerações e medidas de higienes. 

Em todas as projeções, os números indicam tendência de crescimento tanto para novos casos e óbitos. 

“É possível observar o momento que compreende a primeira onda dos casos, de junho a agosto de 2020. No fim da série histórica, identifica-se um aumento de novos casos da doença, apresentando uma tendência positiva, com um incremento de 19% quando comparado a 14 dias atrás”, diz o estudo.

Segundo o relatório, os casos diários estavam reduzindo até a primeira quinzena do mês de agosto. “Após os eventos das eleições (1º e 2º turno) e as festas de fim de ano, verificou-se uma tendência de aumento. Após o dia 13 de fevereiro, os casos começaram a aumentar, após reduções em dias anteriores”, diz o estudo. 

O estudo lembrou que até 27 de fevereiro, o Piauí registrou mais de 173 mil casos de Covid-19.

“Ao se observar as regionais de saúde, verificou-se que as mais acometidas foram a Entre Rios (N=79.817), Cocais (N=19.816), Vale do Rio Guaribas (N=16.962) e Planície Litorânea (12.727) que concentram 74,6% de casos no estado”.

O relatório destacou que na primeira onda da doença, o estado registrou mortes acima de 25 óbitos por dia. “Ao fim da série histórica, identifica-se um aumento nas mortes pela doença, verificando uma tendência de alta, com incremento de 60% quando se compara 14 dias atrás”.

O estudo pontuou regiões com a incidência de óbitos entre os dias 12 e 27/02/2021 e verificou que as cidades de Antônio Almeida (3 óbitos), Marcolândia (5 óbitos) e Jatobá do Piauí (2 óbitos) foram as que tiveram as maiores incidências relativas de mortes no período analisado. 

 

Após nova alta do diesel, caminhoneiros voltam a falar em greve

Após receber a notícia da alta de 5% no diesel anunciada pela Petrobras nesta segunda-feira (1º), grupos de caminhoneiros que vêm fazendo ameaças de paralisação sem sucesso nos últimos meses voltaram a tentar articular uma nova greve.

Plínio Dias, presidente do CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas, criado no ano passado), diz que está orientando os motoristas a pararem o trabalho imediatamente em protesto contra a alta. Ele foi um dos articuladores da última tentativa de greve no início de fevereiro, que não foi adiante.

Ariovaldo Silva Junior, presidente do Sindicato dos caminhoneiros de Ourinhos, publicou um vídeo nas redes sociais dizendo que é hora de sair do WhatsApp e agir.

À reportagem, Junior afirma ter sido contra a ameaça de paralisação de fevereiro, por considerar que tinha caráter político, mas que o protesto agora seria para defender a categoria dos caminhoneiros, que não tem condições de trabalhar com o diesel no preço atual, segundo ele.

Marcelo da Paz, representante dos motoristas em Santos, diz que os caminhoneiros do porto ainda não discutiram sobre aderir à manifestação. Mas ele afirma que é possível acontecer uma paralisação geral, mesmo sem convocação, porque os motoristas não têm mais condições de seguir na atividade.

A categoria segue dividida como em momentos anteriores. Nélson de Carvalho Júnior, do sindicato de Barra Mansa (RJ) diz que os caminhoneiros que tentaram parar no início do mês passado foram criticados pelos que querem a greve agora. Ele evita se posicionar a favor da ação.


Fonte:JOANA CUNHA E FILIPE OLIVEIRA-Folhapress

Jovem de 22 anos é assassinado com oito tiros na Zona Sudeste de Teresina

Um jovem de 22 anos foi assassinado com oito tiros e pauladas na noite deste sábado (27/02) no Parque Ideal, na Zona Sudeste de Teresina.

Ele foi identificado como Wanger Gomes de Oliveira e já tinha passagens pela polícia por roubos.

Seu corpo foi encontrado em um terreno baldio, onde é despejado lixo. Um carro com marcas de bala foi achado por populares próximo ao local do crime.

A pericia foi realizada e o corpo encaminhado para o Instituto de Medicina Legal. O caso será investigado pelo Departamento de Homicídio

Hospitais particulares suspendem atendimento aos usuários do Plamta

Usuários do Plano Médico de Assistência e Tratamento  (Plamta) denunciam que não estão sendo atendidos pelos hospitais da rede privada de Teresina. O motivo seria a defasagem no valor das diárias dos leitos de internação pagos pelo Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (IASPI) e o que é cobrado pelos hospitais privados. 

O Sindicato dos Hospitais e Clínicas Particulares defende o aumento no valor pago na diária dos leitos de UTI e estabilização diante do avanço da pandemia. Nos últimos dias, usuários do plano usaram as redes sociais para denunciarem casos em que o serviço foi negado ao paciente. 

Ao CidadeVerde.com, o IASPI afirmou que promoveu uma reunião com a rede credenciada na busca de acordo quanto ao percentual de reajuste solicitado pelos hospitais. Segundo a nota, os hospitais cobrariam reajuste de 135% no valor para atendimento à pacientes com Covid-19. Apesar do encontro, não foi possível um acordo. 

O IASPI orienta aos usuários do Plamta, que tiverem atendimento negado em caso de Covid-19 por algum hospital da rede credenciada, que registre denúncia na ouvidoria do órgão. Segundo o IASPI, serão adotadas  medidas cabíveis.

Veja nota do IASPI/PLAMTA

O Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Estado do Piauí (IASPI), autarquia estadual responsável pela gestão do Plano Médico de Assistência e Tratamento (PLAMTA), esclarece aos usuários do sistema acerca dos últimos acontecimentos que envolvem o Instituto e os hospitais que compõem a rede credenciada ao PLAMTA, sobre uma possível suspensão do atendimento aos segurados do plano em casos de Covid-19:

Em razão da situação pandêmica vivenciada e a crescente taxa de ocupação dos leitos nas unidades de terapia intensiva no Estado do Piauí, o IASPI/PLAMTA promoveu reunião com sua rede credenciada na busca de acordo quanto ao percentual de reajuste solicitado pelos hospitais ( de 135%) que prestam atendimento à pacientes com Covid-19, a fim de garantir o atendimento para estes casos. Contudo, lamentavelmente, diante da postura irredutível e, principalmente, insensível dos hospitais que prestam tal atendimento, não foi possível ainda um acordo. 

A direção do IASPI está trabalhando para uma solução imediata, reapresentando uma nova contra proposta de reajuste nas diárias para tratamento de covid, com intuito de compor um acordo e acredita que a tal suspensão não ocorreu de fato, até porque há uma implicação legal com relação a isso, além do Instituto não ter sido notificado com a antecedência de 30 dias. 

A direção reitera e vem a público esclarecer que este Instituto não foi informado pela rede credenciada ao PLAMTA sobre a suspensão dos atendimentos aos seus usuários, e reforça que em hipótese alguma os atendimentos de urgência podem ser suspensos.



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