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Eleitor tem até esta semana para justificar ausência no 1º turno

O eleitor que não compareceu às urnas no primeiro turno das eleições municipais de novembro tem até esta semana para justificar a ausência. Caso o procedimento não seja realizado, será preciso pagar uma multa. Quem não regularizar a situação pode ficar sujeito a restrições.

O prazo vence na quinta-feira (14) para quem faltou ao primeiro turno das eleições municipais 2020. Para o segundo turno, o limite é 28 de janeiro.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomenda que a justificativa seja feita, preferencialmente, por meio do aplicativo e-Título, disponível para celulares com sistemas operacionais Android ou iOS.

O procedimento pode ser feito também pela internet, por meio do Sistema Justifica. Ou ainda de modo presencial, no Cartório Eleitoral. Em qualquer um dos casos, o eleitor precisará preencher um Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE), descrevendo por que não votou. O TSE pede que seja anexada documentação que comprove a razão da falta.

Isso porque o RJE pode ser recusado pela Justiça Eleitoral, se a justificativa não for plausível ou se o formulário for preenchido com informações que não permitam identificar corretamente o eleitor, por exemplo.

Se tiver o requerimento negado, para regularizar a situação o eleitor precisará pagar a mesma multa de quem perdeu o prazo para a justificativa. O valor da multa pode variar, de acordo com o estipulado pelo juízo de cada zona eleitoral. Existe a possibilidade de o eleitor solicitar isenção, se puder comprovar que não tem recursos para arcar com a penalidade.

Cada justificativa é válida somente para o turno ao qual o eleitor não compareceu por estar fora de seu domicílio eleitoral. Ou seja, se não tiver votado no primeiro e no segundo turno da eleição, terá de justificar a ausência de cada um, separadamente, obedecendo aos mesmos requisitos e prazos de cada turno.

Nas eleições 2020 foi registrada abstenção recorde tanto no primeiro (23,14% do eleitorado) quanto no segundo (29,5%). Quando foram realizadas as votações, o Brasil tinha 147.918.483 eleitores aptos a votar.

A justificativa para a ausência é necessária porque o voto é obrigatório para quem tem entre 18 e 70 anos, conforme o Artigo 14 da Constituição. Quem não justificar e não pagar a multa para regularizar a situação junto à Justiça Eleitoral fica sujeito a uma série de restrições legais, impedido de: 

- obter passaporte ou carteira de identidade;

- receber vencimentos, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público, autárquico ou paraestatal, bem como fundações governamentais, empresas, institutos e sociedades de qualquer natureza, mantidas ou subvencionadas pelo governo ou que exerçam serviço público delegado, correspondentes ao segundo mês subsequente ao da eleição;

- participar de concorrência pública ou administrativa da União, dos estados, dos territórios, do Distrito Federal, dos municípios ou das respectivas autarquias;

- obter empréstimos nas autarquias, nas sociedades de economia mista, nas caixas econômicas federais e estaduais, nos institutos e caixas de Previdência Social, bem como em qualquer estabelecimento de crédito mantido pelo governo, ou de cuja administração este participe, e com essas entidades celebrar contratos;

- inscrever-se em concurso ou prova para cargo ou função pública, e neles ser investido ou empossado;

- renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo;

- praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda;

- obter certidão de quitação eleitoral;

- obter qualquer documento perante repartições diplomáticas a que estiver subordinado.


Fonte: Com informações da Agência Brasil

É hoje dia 16 de janeiro de 2021 Férias Solidárias em Piripiri

Tudo confirmado! Dia 16 de janeiro de 2021 Férias Solidárias em Piripiri, na Arena Itaquatiara, a partir das 14h. Ajax de Batalha X Big Box (crianças ) às 15h, Fênix de Piripiri X Sete Cidades de Piracuruca (femenino) às 16h. Amigos do Cabo Rey X São Caetano de Campo Maior (veteranos ) às 17hs. Amigos Donildo Gomes X Amigos Dr.Thalles Cruz.

Participe, colabore, faça várias famílias felizes! Entrada um brinquedo ou 1 kg de alimento. Sorteio de vários brindes surpresa. Confirmado participação de ex atletas que fizeram história na terrinha do passado e do presente. Organização Piripiri EC.

FOTOS DO JOGO DO ANO PASSADO;

Cerca de 40% do Pantanal mato-grossense queimou em 2020

Desde o início do ano até 16 de novembro, 30% do Pantanal foi atingido pelas queimadas históricas que consumiram o bioma em 2020. Levando em conta só o pantanal mato-grossense, esse número chega a 40%. O fogo no bioma atingiu principalmente áreas de floresta e sub-boques.

Segundo estudo da ONG ICV (Instituto Centro de Vida), mais de 2,1 milhões de hectares de Pantanal foram atingidos pelas chamadas neste ano. Juntando-se áreas da Amazônia e do cerrado presentes em Mato Grosso, o total queimado chegou a 8,5 milhões de hectares, uma área mais de 50 vezes maior que a cidade de São Paulo.

Mas, mesmo com os recordes de fogo para o Pantanal, a Amazônia foi o bioma que mais queimou no estado de Mato Grosso, com mais de 3,2 milhões de hectares afetados pelas queimadas.
A análise mostra que na Amazônia o fogo também se concentrou em áreas de floresta e recém-desmatadas, categorias que juntas somam 55% dos incêndios. Áreas de pastagens e savanas aparecem em seguida, com 39% das queimadas. 

Assim como os desmatamentos no estado, as queimadas se concentraram em propriedades particulares, áreas que estão registradas no CAR (Cadastro Ambiental Rural), as quais, portanto, podem ter seus donos facilmente identificados. O estudo identificou 3,96 milhões de hectares queimados em áreas particulares.

Algo a se destacar é que desde 1º de julho até 16 de novembro as queimadas estavam proibidas no estado. O governo federal instaurou uma moratória do fogo, por decreto, a partir de 16 de julho, mas o estado já havia se adiantado e proibido a prática no começo do mês.

Depois das propriedades privadas, aparecem as áreas não cadastradas em segundo lugar com maior área queimada, seguido por terras indígenas. O parque Nacional do Xingu, na Amazônia, foi a terra indígena mais afetada pelos incêndios (224 mil hectares incendiados).

Segundo Vinícius Silgueiro, pesquisador do ICV e um dos autores do estudo, a situação crítica pela qual passou o Pantanal não chegou a ser surpreendente. Ele diz que o cenário já estava no horizonte com as pequenas quantidades de chuva registradas em 2019 e no começo de 2020.

Os primeiros meses de 2020 também já apresentavam números de queimadas superiores ao padrão, o que aumentava o alerta de uma estação seca possivelmente fora do padrão. E foi o que aconteceu.

Além disso, Silgueiro afirma que a mensagem política passada a produtores rurais ajuda a piorar a situação. Segundo ele, há a ideia de que desmatamento e queimadas são permitidos, que são um ônus para o desenvolvimento. "A mensagem que chega hoje é essa", diz.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e membros do seu governo costumam minimizar crimes ambientais como queimadas e desmatamento, muitas vezes inclusive questionando a existência deles, apesar dos dados produzidos e disponibilizados diariamente pelo Inpe, um órgão governamental.

Quando a moratória do fogo foi instituída, por exemplo, o próprio Bolsonaro minimizou sua possível importância.

Para a análise, o ICV observou os dados das queimadas no estado de Mato Grosso entre o início do ano e o dia 16 de novembro, data na qual terminou a proibição federal de usar fogo no Brasil.

O estudo não utilizou as informações do programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mas dados de fogo da Nasa.

De acordo com Silgueiro, os dados da Nasa foram usados por possibilitarem uma visão mais fácil sobre a área queimada e não sobre a quantidade de focos de calor, medida normalmente avaliada no programa do Inpe (apesar de o instituto também disponibilizar dados sobre a área afetada pelo fogo).

O especialista afirma também que, com os dados disponíveis atualmente, é possível se preparar melhor para as próximas temporadas secas no Pantanal, observando especificamente áreas mais vulneráveis ao fogo.

"A partir dos dados dá para planejar melhor a alocação de brigadas, bombeiros e equipamentos. Precisa reduzir o tempo de resposta, para conseguir controlar o fogo no início", afirma.

Fonte: PHILLIPPE WATANABE-Folhapress 

Empresária e acusado de homicídio são presos pela PRF em Campo Maior

Uma empresária, de 40 anos, e um homem de 24 anos,  foram presos na noite deste sábado na BR-343, em Campo Maior. As prisões aconteceram durante uma abordagem realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Os policiais receberam informações de populares que um veículo estava realizando manobras perigosas, ao  realizarem a abordarem, foi detectado que o condutor possuía em seu desfavor um mandado de prisão temporária em aberto expedido  fevereiro de 2020 pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará, pelo crime de homicídio. O homem, que é natural do Rio Grande do Sul, informou que a acusação é injusta e que não cometeu o delito.

Além disso, os policiais detectaram no interior do veículo uma pistola cal. 380 com dois carregadores e 27 munições intactas na posse de uma passageira. A mulher que é empresária e é natural do estado do Tocantins, também era a proprietária do veículo.

Diante desse cenário, os policiais encaminharam o homem, a mulher a arma e as munições até à Polícia Civil na cidade de Campo Maior para os procedimentos que o caso requer e a adoção das medidas cabíveis e cumprimento do mandado. A mulher responderá pelo crime de Porte Ilegal de Arma de Fogo e Munições e o homem estará a disposição da Justiça Paraense.


Natanael Souza (Com informações da PRF)
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